Depois de um período em que só aparecia em seus ferozes interrogatórios, ou como popstar em eventos promocionais, Sérgio Moro ensaia os primeiros espetáculos de televisão que, talvez, sejam seu media training para o ano que vem, numa entrevista ao cândido Gerson Camarotti, que sabe muito bem para onde quer levar o show, hoje à noite.
Claro que Moro não falará do processo de Lula, alegando que não pode falar sobre casos sob seu julgamento, embora não faça outra coisa “em tese”.
Também é previsível que assumirá a cantilena de que estão querendo atacar a Lava Jato, que os políticos isso, aqui outro e que o Supremo tem de manter o encarceramento imediato após a sentença de segunda instância e a algumas das falecidas “10 medidas contra a corrupção”.
No script também, está sair pela tangente no caso da corrupção do Governo Federal, porque ainda não se sabe o quanto se vai precisar de Temer no ano que vem.
É possível, se o tempo permitir, que se inclua o momento do homem de vida simples, modesta – nada de falar das férias em Miami – e dedicado à mulher e aos filhos.
No treiler, “sem querer querendo”, fala que temos um certo “sebastianismo”, a esperança de um “salvador da pátria”, condição da qual, modestamente, declina desta condição.
Tem cara de ensaio, cheiro de ensaio, tom de ensaio…
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