Jussara Soares, do insuspeito O Globo , revela sinais de que a história da “ração para pobre” anunciada (e já “desanunciada“) pelo prefeito João Doria Jr. pode ter, em sua composição, coisas mais podres do que se imaginava.
Primeiro, que o rol de instituições que a tal Plataforma Sinergia apresenta como “parceiros” não conhece a chefa da tal ONG senão “de vista”, em eventos para os quais foram convidadas.
Depois, o mais intrigante: o site da Sinergia está registrado pelo senhor Ivan Baldini, diretor do Sindicato dos Hotéis e Restaurantes de São Paulo (Sinhores-SP). Baldini, um motorista prudente, escapou de dizer qual é sua relação e a do sindicato com a Sinergia alegando que estava dirigindo e não poderia falar ao volante.
Onde foram feitos os “biscoitos caninos” servidos por Doria? Surgiram de geração espontânea?
Em que fábrica, já que a Sinergia não tem uma, apesar de dizer que teve? Se teve, onde era? Tinha registro, ou tem?
Qual foi o equipamento usado na liofilização das “prendas”? Não foi “caseiro”, porque nunca vi um anúncio das Casas Bahia dizendo: “Promoção: Liofilizador caseiro por 12 de R$ 19,90 sem juros“.
Liofilizar não é só esquentar e congelar. É uma técnica cara e de rígido controle.
De onde vieram os alimentos perto da validade vencer usados na produção dos potinhos decorados, coitada, com a imagem de N.S. Aparecida?
Agora que apareceu o sindicato dos hotéis e restaurantes na história, não se culpe se alguém estiver sentindo o gosto de restos de comida.
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