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A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) apagou publicações em seu perfil oficial no Twitter sobre a compra de vacinas Covaxin, alvo de suspeitas de superfaturamento. A congressista falou sobre as exclusões ao compartilhar que foi bloqueada no Twitter pelo presidente da CPI da Covid no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), em mais um episódio da troca de farpas entre os dois. Segundo ela, apagou por “haver informação equivocada”.
“Eu havia publicado a compra da vacina Covaxin. Mas só há compra quando se recebe o produto e se paga por ele. Por haver informação equivocada, apaguei o Twitte [sic]. Melhor isso que tentar evitar a investigação sobre abusar de crianças. NÃO TENHO TELHADO DE VIDRO, PODE VIR, OMAR”, escreveu.
Apesar de não estarem mais disponíveis no perfil da deputada, as publicações sobre a Covaxin foram recuperadas pelo Projeto 7C0, um robô automático que busca mensagens apagadas em perfis ligados à administração pública e os compila, novamente, no Twitter. As supostas irregularidades no processo de compra da Covaxin foram apontadas pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF).
Em depoimento na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado, Miranda disse que a pessoa de quem o presidente Bolsonaro suspeitou quando soube das acusações de irregularidades na contratação Covaxin é o líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Em 16 de junho, o MPF (Ministério Público Federal) pediu investigação contra o Ministério da Saúde por identificar indícios de crime de improbidade administrativa no contrato com a Precisa Medicamentos, empresa brasileira que intermediou o contrato.
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