Após se posicionar a favor da nova Previdência Municipal, o presidente da Câmara de Vereadores do Paulista, Edinho Araújo (PSB), foi fortemente criticado por servidores que acompanharam a votação da proposta elaborada pela Prefeitura com o objetivo de taxá-los em 14%, incluindo aposentados e pensionistas, no valor que ultrapasse o salário mínimo. Ao sair da Casa de Torres Galvão no fim da sessão de ontem, o parlamentar chegou a ser hostilizado e foi chamado de "bandido". Para não ser agredido fisicamente, precisou ser escoltado pela polícia.
Além de Edinho, outros nove vereadores foram ao plenário e votaram a favor da reforma proposta pela gestão do prefeito Yves Ribeiro (MDB). Apenas os parlamentares Fabiano Paz (PSB) e Flávia Hellen (PT) foram contrários à chamada Nova Previdência Municipal. Irmã Iolanda (PSB), Irmão Fal (MDB) e Camelo do Seguro (PSB) não compareceram à votação.
Cerca de 200 servidores do Paulista passaram o dia protestando contra a proposta de reforma. A mobilização começou por volta das 8h30, em frente à sede da Prefeitura, no Centro da cidade. O projeto teria até o dia 13 deste mês para ser avaliado, mas a Câmara Municipal decidiu antecipar a discussão sobre o tema e fez, ontem, a votação do plano.
“Isso é uma perversidade. Os servidores já pagam uma conta muito alta e agora estão sendo taxados novamente, já que uma reforma foi feita em 2020. Essa nova proposta de cobrança é extremamente abusiva. O servidor não aguenta mais essa situação”, desabafou a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais do Paulista (Sinsempa), Jucineide Lira.
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