Em editorial desta segunda-feira (1º/11), o Estadão tenta retomar a política do medo contra Lula e o PT.
“Foi o medo de um quinto mandato lulopetista que alavancou o apoio de parte do empresariado a Bolsonaro em 2018”, diz o jornalão paulistano.
Meia verdade. A burguesia paulistana, associada à especulação financeira, grita ‘olha aí o ladrão’ para distrair o público e arrancar-lhe a carteira do bolso. É a velha tática da velha mídia corporativa.
Os jornalões hoje funcionam como braços de fundos de investimentos e por isso especulam com a notícia, ao invés de informar a sociedade. Eles deixaram de cumprir função social para privilegiar o capital contra o trabalho.
Embora o editorial do Estadão faça críticas ao autoritarismo do presidente Jair Bolsonaro concorda ipsis litteris com a política neoliberal que retirou direitos dos trabalhadores e empobreceu os brasileiros, jogou milhões ao desemprego e outros milhões à fome e à miséria.
Enquanto faz campanha contra o “retorno do lulopetismo”, o Estadão encobre os aumentos abusivos nos preços dos combustíveis.
Por outro lado, os barões da carcomida velha mídia corporativa –verbalizada pelo Estadão– pedem mais arrocho e radicalização do projeto neoliberal com “arranque ao novo marco do saneamento básico ou encampar privatizações e reformas, como a tributária e a administrativa”. Ou seja, os jornalões querem uma “terceira via” capaz de ampliar o tamanho e a intensidade do ferro nos brasileiros.
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