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sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

A Serra que era vida , virou caldo que azedou.

 


Lembro-me com muita saudade

Meu canto, doce lugar

Ante de 2013, a gente era só alegria

Todo mundo, era feliz e não sabia.


A gente não tinha asfalto

A gente tinha união

Tinha água nas torneiras

E amor no coração.


A gente se reunia

Até de madrugada

Pra ver o Brasil na Copa

Dá um show de goleada


Ia comprar em Gorete

Ainda era Madrugada

Abria a porta sem medo

Ninguém era assaltada.


A casa era simplesinha

Perto do campo e da escola

Dava para ouvir a festa

Do povo jogando bola.

 

E se chegava o sábado à noite

Era espetacular,

Tinha a feirinha animada

A juventude a conversar


Zé Martins, João e Raminho

Ao som de um violão

Cantavam um brega rasgada

De arrepiar o coração.


Mão de vaca com cuscuz

Dona Zefinha de Nivaldo

Preparava igual ninguém

Se tomava até o caldo.


Se tinha pouco dinheiro

Mas tinha muita alegria

Se mexesse com um "caperista"

Todos os outros se doíam.


Hoje tudo está mudado

Nada parece igual

Trair amigos, furar olho

Tá tudo bem, é normal!


Alguns até tem dinheiro

Mas de tanto fazer besteira

Estão procurando o caráter

Que não se compra na feira.


Por aqui tem puxa saco

Lambe pés de ditador

A Serra que era vida

Virou caldo que azedou.

Por Madalena França









1 comentário:

Unknown disse...

meu Deus onde esse mundo vai parar
sem ne o próprio lugar onde nascemos não é mais propício para viver
só há uma solução para o mundo em que vivemos!! (Jesus)

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