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domingo, 30 de janeiro de 2022

Não é sempre que ditadores se dão bem; Conheça o final de 10! Teu castigo um dia virá...

  Teu castigo um dia virá...

Nem sempre a justiça funcionou a favor dos tiranos. Aqui estão casos que terminaram com condenação ou deposição

(VITOR ORLANDO GAGLIARDO0

Publicado por madalena França(professora de história)

Benito Mussolini em um de seus discursos
Benito Mussolini em um de seus discursos - Getty Images

1. Hípias (510 a.C.)

Governador ateniense entre 527 e 510 a.C., seguiu com a política de ampliação do pai, Pisístrato, que transformou a cidade-estado grega no maior centro urbano do mundo helênico. E também com a tirania. Após medidas impopulares, foi deposto por uma revolução e refugiou-se junto ao governo persa.


2. Abdul Hamid II (1909)

Abdul Hamid II / Crédito: Wikimedia Commons

 

O sultão do Império Otomano entre 1894 e 1896 teria executado 300 mil armênios. A justificativa: uma suposta colaboração deles com os russos, inimigos do império. Abdul foi deposto pelo Senado, após a Revolução dos Jovens Turcos, ocorrida em 1908, e morreu dez anos depois em prisão domiciliar.


3. Mussolini (1945)

No poder desde 1922, Benito Mussolini instaurou na Itália a ditadura fascista e lutou ao lado de Hitler na Segunda Guerra. Em 1943, foi destituído e preso pelo rei Vittorio Emanuelle III, mas os nazistas o livraram.  Em 1945, tentou fugir dos Aliados, porém foi preso e fuzilado pela resistência italiana. Seu corpo foi exposto em praça pública.


4. Idi Amin Dada (1979)

Após assumir o poder em Uganda com um golpe militar, governou por oito anos. Durante esse tempo, expulsou 40 mil asiáticos do país e foi responsável pela morte de 100 mil pessoas. Foi deposto com a ajuda do presidente da Tanzânia e exilado, mas recebeu asilo da Arábia Saudita. Ficou lá até morrer, em 2003.


5. Somoza (1979)

A dinastia governou a Nicarágua por mais de 40 anos. O último da ditadura, Anastásio Somoza Debayle, dissolveu a Assembleia e revogou a Constituição. Em 1978, foi acusado pela morte do opositor Pedro Chamorro – gerando guerra civil. Foi deposto pelos rebeldes e fugiu para o Paraguai, onde foi assassinado.


6. Pinochet (1990)

Pinochet / Crédito: Wikimedia Commons

 

general, que tomou o poder no Chile em 1973, 
foi nomeado presidente 
no ano seguinte. Derrotado em um plebiscito, foi forçado a entregar o poder em 1990. Depois, foi alvo de mais de 300 ações criminais, que vão desde corrupção até assassinato. Segundo dados oficiais, cerca de 3 mil foram mortos em seu regime.


7. Jean Kambanda (1998)

Em 1994, o premiê do governo interino de Ruanda comandou, em menos de 100 dias, o massacre de mais de 1 milhão de pessoas da etnia tutsi. Ele, da etnia hutu, foi condenado à prisão perpétua, tornando-se o primeiro chefe de governo condenado por genocídio.


8. Pol Pot (1998)

Saloth Sar (seu verdadeiro nome) tomou o poder no Camboja em 1975 com apoio chinês. Foi acusado de perseguir intelectuais e de ser responsável por um genocídio – com 3 milhões de mortos. Em 1979, o Vietnã invadiu o país e ele se escondeu na selva por 18 anos. Acabou capturado e condenado à prisão perpétua. Morreu em 1998.


9. Slobodan Milosevic (2000)

Slobodan Milosevic / Crédito: Getty Images

 

Após 11 anos no poder iugoslavo, foi deposto 
em 2000, quando milhares de pessoas invadiram o Parlamento. Foi preso em 2001 acusado de genocídio, crime de guerra e contra a humanidade na Croácia, Bósnia e Kosovo. Foi encontrado morto em 2006, enquanto esperava a sentença do julgamento.


10. Saddam Hussein (2006)

Assumiu em 1979 no Iraque e foi acusado de ataque com gás a curdos e execuções sumárias. Preso em 2003 por uma coalizão liderada pelos Estados Unidos, foi condenado à forca pela morte de 148 xiitas no Iraque em 1982. Sua execução foi realizada em 30 de dezembro de 2006.

Hitler; um caso a parte; Responsável pelo Holocausto.

Em 30 de abril de 1945, Adolf Hitler cometeu suicídio em seu Führerbunker, em Berlim. O político austríaco-alemão foi líder do Partido Nazista, chanceler da Alemanha de 1933 a 1945 e Führer ("líder") da Alemanha Nazista de 1934 a 1945. Opinião -deve tá ardendo no fogo do inferno até hoje!

Por Madalena França


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