Certa vez Antônio Carlos Magalhães disse ao jornalista Ricardo Noblat, a seguinte frase: “Eleição se ganha com um saco de dinheiro numa mão e um chicote na outra”. Não era para sair, mas a frase dita , saiu no texto de Noblat e entrou para a História. Parece que a "pérola" do cacique baiano, cai como uma luva em Orobó, principalmente se tratando do ousado e ambicioso, ex- prefeito na documentação e prefeito que governa de fato, o candidato a deputado Chaparral.
Orobó se dividiu em dois grupos muito bem definidos. Os que amam e os que odeiam o "prefeito chefão", único capaz de burlar a Legislação Eleitoral, conseguindo um terceiro mandato denominado de (TRIO),e tem ainda uma turma que o obedecem por MEDO.
Quem ler deve saber interpretar. Quando Magalhães falou de chicote, talvez não fosse aquele relho de couro usado no tronco com os escravos. Na verdade o Português é rico em suas figuras de linguagem. O Chaparral não fala de chicote, mas de lapada!
* Ele é criativo em dar lapada quando faz calar , a mídia local: Quem se lembra hoje o que dizia o Blog de Manuel Mariano, ex- vereador, o homem da viola, sobre os desmando de Chaparral? O comprado silêncio é ou não uma inteligente lapada?
* Quem silenciou O Boca no Trombone? Colocou a boca num saco que ninguém nem se deu conta.
* Quantos Blogs surgiram e não resistiram a pressão?
* Quem sobreviveu, não foi por falta de obstáculo, nem de "lapada", nem de chicote, foi por que na história sempre houve e sempre haverá, heróis da resistência.
Essa reflexão parte do princípio de que o saco de dinheiro e o chicote de Magalhães, continuam em pleno uso. há pessoas, que abraçam, que sorriem, que fazem qualquer coisa quando seus interesses cabem dentro de um saco; há pessoas que temem tanto ao chicote que se ajoelham diante até dos jagunços, do 'coronel sem título militar. Pessoas que são capazes de se automutilar seus próprios direitos, por medo de dar o seu grito de liberdade.
E assim o tempo está passando e o povo não aprendem a ser instrumento de transformação e Agente da cidadania plena.
Por Madalena França.
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