Líderes da categoria afirmam em nota: "a greve é o mais provável e não demora muito"
TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL
PREJUÍZOS: Com aumento sucessivo dos combustíveis, número de transportadores autônomos caiu de 919 mil para 696 mil em cinco anos
Em nota divulgada pela Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), líderes caminhoneiros manifestaram descontentamento com o preço dos combustíveis e ameaçaram iniciar uma nova greve.
A principal crítica é sobre o projeto que limita a cobrança do ICMS, que, em teoria, pode amenizar a subida dos preços dos combustíveis, energia elétrica e comunicações.
O grupo entende que a mudança não deve gerar o impacto necessário para o consumidor final, e a culpa disso seria do Ministro da Economia Paulo Guedes.
"Muitos especialistas afirmam que esse problema tem soluções viáveis, mas está claro que essa não é a prioridade, o que vemos é um governo desesperado”, afirmaram.
Em nota, a entidade diz que caso não tenha suas despesas integralmente ressarcidas, a paralisação é uma opção provável.
“De uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços da Petrobras, sem a garantia que o caminhoneiro autônomo tenha suas despesas de viagem integralmente ressarcidas, a categoria vai parar. Se não for por greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar. A greve é o mais provável e não demora muito”, finalizam.
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