Mensalão tucano via esquema Banestado condena Valério, mas Azeredo continua impune.
Já o ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) continua sem ser julgado, uma vez que o ministro Joaquim Barbosa deixou o mensalão tucano em segundo plano.
Os fatos foram descobertos pela Força-Tarefa Banestado, cujos trabalhos apontaram que, de 1998 a 2001 (governo FHC), bilhões de dólares foram remetidos do Brasil para o exterior, na mais gigantesca evasão de divisas de que se tem notícia. O esquema começou a ser investigado quando se descobriu um número irregular de transações financeiras operadas pela agência do Banco do Estado do Paraná (Banestado) em Nova Iorque/USA. Uma das contas para as quais eram destinados os recursos era a notória Beacon Hill, conta sediada no banco JP Morgan Chase, para onde eram enviadas as remessas clandestinas.
Segundo a denúncia do MPF, Marcos Valério e sócios promoveram a saída clandestina de recursos financeiros do país, em montante superior a 628 mil dólares, por intermédio da Beacon Hill Service Corporation e da subconta Lonton.
Os investigadores identificaram 23 transferências em que a empresa SMP&B, comandada pelos réus, foi a beneficiária, ordenante e/ou remetente das divisas.
A magistrada lembrou que o crime de lavagem envolveu o branqueamento dos valores arrecadados no contexto do esquema que ficou conhecido como mensalão tucano, “uma estrutura organizada para favorecer a chapa composta por Eduardo Azeredo e Clésio Andrade na campanha ao pleito de Governador do Estado de Minas Gerais no ano de 1998, por meio do desvio de verbas públicas e obtenção de recursos privados, em cuja implementação eram peça-chave as empresas DNA Propaganda Ltda, SMP&B Comunicação Ltda e seus sócios”. (da Assessoria de Comunicação Social do Ministério Público Federal em Minas Gerais)
Os investigadores identificaram 23 transferências em que a empresa SMP&B, comandada pelos réus, foi a beneficiária, ordenante e/ou remetente das divisas.
A magistrada lembrou que o crime de lavagem envolveu o branqueamento dos valores arrecadados no contexto do esquema que ficou conhecido como mensalão tucano, “uma estrutura organizada para favorecer a chapa composta por Eduardo Azeredo e Clésio Andrade na campanha ao pleito de Governador do Estado de Minas Gerais no ano de 1998, por meio do desvio de verbas públicas e obtenção de recursos privados, em cuja implementação eram peça-chave as empresas DNA Propaganda Ltda, SMP&B Comunicação Ltda e seus sócios”. (da Assessoria de Comunicação Social do Ministério Público Federal em Minas Gerais)
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