19/05/2015 12:31
De acordo com a Fundação Seade, houve um crescimento de 1,7 milhão em relação aos dados de 2010
As projeções avaliam componentes como fecundidade, migração e mortalidade / Imagem Ilustrativa
Por: Diário SP Online
portalweb@diariosp.com.br
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Uma projeção da Fundação Seade, divulgada nesta terça-feira (19), mostrou que o estado de São Paulo alcançou a marca de 43 milhões de habitantes neste mês de maio. Os números significam um aumento de 1,7 milhão de pessoas em relação a população registrada pelo censo nacional em 2010.
As regiões que mais cresceram entre 2010 e 2015 foram as do interior do estado, como Ribeirão Preto (1,27%), Campinas (1,21%), São José dos Campos (1,05%), Santos (1,02%) e Sorocaba (0,96%). Essas cinco regiões passaram a somar 15 milhões de habitantes, que somados aos residentes da região metropolitana de São Paulo (20,4 milhões), representam 82% da população do estado.
A menor taxa foi em Registro, no Vale do Ribeira, onde o crescimento foi de 0,10%.
Já na região metropolitana, o ritmo de crescimento vem desacelerando e as taxas passaram de 0,97% ao ano na década de 2000, para 0,78% nos anos de 2010 a 2015.
Entre os municípios de São Paulo, o que mais se destacou foi Bertioga, no litoral, com aumento médio de 3,24% ao ano. Entretanto, existem 144 municípios com taxas negativas de crescimento no período de 2010 a 2015. A cidade com maior decréscimo foi a de Flora Rica, na região de Presidente Prudente, com taxa de -1,18% ao ano.
De acordo com a Seade, mesmo com o número absoluto elevado, o ritmo de crescimento desacelerou. O crescimento médio estimado nos últimos cinco anos (0,87%), é inferior aos registrados nos anos de 2000 a 2005 (1,18%) e 2005 a 2010 (1,01%), cujos acréscimos foram, respectivamente, de 2,2 e 2 milhões de pessoas.
Ainda de acordo com a Seade, há também uma crescente desaceleração do crescimento e existe uma grande probabilidade de que haja crescimento próximo de zero até 2040 e negativo no final da metade desse século.
As projeções de população são baseadas em um estudo da dinâmica populacional, que avalia componentes como fecundidade, migração e mortalidade.
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