Parlamentares de oposição do município de Jurema, no Agreste pernambucano, a 193 quilômetros do Recife, participaram de uma audiência com o representante do Ministério Público da Comarca da cidade, o promotor Francisco Dirceu Barros, e denunciaram que o prefeito Agnaldo José dos Santos (DEM) estaria se utilizando da falta de profissionais efetivos para realizar diversas contratações irregulares, prática de nepotismo, existência de funcionários fantasmas, entre outras falhas.
Diante de tais irregularidades, o advogado Edivan Sérgio de Arandas, que fez a denúncia, solicitou as providências cabíveis e que seja realizado um concurso público na cidade, uma vez que o último foi realizado há cerca de 15 anos.
Em 2010, o TCE/PE detectou que a folha de pagamento da Prefeitura de Jurema estourou o limite permitido, chegando a comprometer 67% da Receita Corrente Líquida, quando o máximo deveria ser 54% e, em muitos casos, os servidores contratados ainda tiveram que dividir o seu salário com outras pessoas. O promotor de justiça deu o prazo máximo de 10 dias para tomar as providências cabíveis.
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