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terça-feira, 22 de novembro de 2016

Sob Dilma, qualidade de vida melhora, renda per capita aumenta, IDHM- da educação teve uma alta

terça-feira, 22 de novembro de 2016



O ritmo da melhora dos indicadores sociais do Brasil melhorou  durante os quatro primeiros anos do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT),  e a  qualidade de vida no país entre 2011 e 2014 melhorou inda mais, segundo estudo divulgado nesta terça-feira (22) por Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e Fundação João Pinheiro. Entre os fatores que mais contribuíram para a melhora do desenvolvimento humano no país no período pesquisado estão o aumento da renda per capita e o aumento da expectativa de vida. As informações são da Uol. O Michel Temer que anda tão empenhado em desconstruir o governo do PT, deveria ser com muita atenção:

O Radar IDHM é um estudo que compara 60 indicadores sociais produzidos pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios), feita anualmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) é um índice criado em 2013 para avaliar a qualidade de vida nos municípios brasileiros e é composto por três grandes sub-índices: o IDHM-Longevidade reúne dados como a esperança de vida ao nascer e a mortalidade infantil; o IDHM-Renda avalia itens como renda per capita e população em situação de vulnerabilidade; já o IDHM-Educação avalia índices como percentual da população acima de 18 anos com ensino fundamental completo e proporção de crianças entre cinco e seis anos de idade frequentando a escola.

De acordo com o relatório, o IDHM do Brasil cresceu a uma taxa de 1,0% ao ano entre 2011 e 2014, saindo de 0,738 para 0,761. Quanto mais perto de 1, melhor o indicador. Essa média de crescimento anual é 41,18% inferior à registrada entre 2000 e 2010, quando o ritmo de subida foi de 1,7% ao ano. Foram analisados dados nacionais, estaduais e de nove regiões metropolitanas (Belém, Fortaleza, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre).

De acordo com o estudo, todos os três sub-índices apresentaram melhora durante os quatro primeiros anos do governo de Dilma, afastada por um processo de impeachment em agosto deste ano.

Os quesitos que avaliam a renda foram os que mostraram maior vigor entre 2011 e 2014. Segundo a pesquisa, a renda per capita do brasileiro aumentou 4,8% ao ano no período, saindo de R$ 698,48 em 2011 para R$ 803,36. A média entre 2000 e 2010 foi de um aumento de 3% ao ano.

O índice de pessoas em situação de vulnerabilidade (com renda domiciliar inferior a meio salário mínimo) apontou uma queda de 9,3% ao ano, saindo de 29,6% da população em 2011 para 22,1% em 2014. Entre 2000 e 2010, a velocidade de queda da população em situação de vulnerabilidade foi de 3,9% ao ano.

Os índices que avaliam a educação e a longevidade (esperança de vida e mortalidade infantil) também apresentaram melhora, mas abaixo do ritmo verificado entre 2000 e 2010.

O IDHM-Educação teve uma alta de 1,5% ao ano entre 2011 e 2014, enquanto no período anterior, a velocidade de crescimento foi de 3,4%. Em relação à longevidade, também houve avanços.O IDHM-Longevidade cresceu 0,6% ao ano entre 2011 e 2014, enquanto no período anterior, o ritmo foi o dobro: 1,2% ao ano.

Período pré-crise

A coordenadora do relatório de desenvolvimento humano do Pnud, Andrea Bolzon, diz que os índices apontados pelo Radar IDHM mostram que, apesar da oscilação da economia no primeiro governo da presidente Dilma, no âmbito social, não houve "grandes retrocessos".

"Mesmo nesse período em que o PIB (Produto Interno Bruto) oscilou muito, a renda cresceu a uma velocidade mais alta que no período anterior. Como a renda não foi tão ruim e os índices relacionados à longevidade, não tivemos grandes retrocessos nesse período", afirmou Bolzon. Entre 2011 e 2014, o PIB brasileiro saiu de uma taxa de crescimento de 4% para 0,5%. 

A coordenadora diz, no entanto, que por conta do seu recorte, a pesquisa não é capaz de avaliar os eventuais impactos da crise econômica que atingiu o país nos anos de 2015 e 2016 nos indicadores sociais.

"Os dados que usamos foram de anos pré-crise. Não temos como saber o que as próximas pesquisas vão apontar diante da retração da economia", explica Bolzon.

Ao falar sobre o os indicadores de desigualdade social medidos pelo Radar IDHM, a coordenadora defendeu a adoção de medidas como a taxação de fortunas e de heranças. Ela argumenta que, nos últimos anos, as políticas públicas estiveram focadas na redução da pobreza extrema, mas que para reduzir a desigualdade social, apenas essas medidas não seriam suficientes. "Acho que tem uma opção das políticas públicas que têm sido voltadas para alívio da pobreza e inclusão das pessoas. Diminuição de desigualdade é um outro conjunto de políticas. Temos que pensar em taxar grandes fortunas, taxar heranças, são outras políticas que poderiam ser implementadas e discutidas pela sociedade", afirmou Bolzon.

Entre os anos de 2011 e 2014, o índice de Gini, um dos principais indicadores da desigualdade social, ficou praticamente estável. Em 2011, o índice era de 0,53, e em 2014, foi para 0,52. Neste índice, quanto mais perto de zero, melhor o indicador.

 "Rede de proteção" impediu retrocessos na área social, diz pesquisadora



Uma "rede de proteção" formada por programas de transferência de renda e pela Previdência Social impediram retrocessos nos indicadores sociais avaliados entre os anos de 2011 e 2014. A avaliação é da coordenadora do relatório de Desenvolvimento Humano do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano), Andrea Bolzon, com base em dados divulgados nesta terça-feira (22) reunidos no estudo Radar IDHM, realizado em parceria por Pnud, Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e Fundação João Pinheiro. Segundo Bolzon, "desarmar essa rede" em meio à crise econômica seria "desastroso".

O Radar IDHM é um estudo que compara 60 indicadores sociais produzidos pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios), feita anualmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Entre os quesitos levados em consideração no estudo estão elementos como a renda per capita, proporção de pessoas em situação de vulnerabilidade, expectativa de vida, mortalidade infantil e taxa de pessoas acima de 18 anos de idade com ensino fundamental completo.

O IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) é um índice criado em 2013 para avaliar a qualidade de vida nos municípios brasileiros. De acordo com o relatório, o IDHM do Brasil cresceu a uma taxa de 1,0% ao ano entre 2011 e 2014, saindo de 0,738 para 0,761. Quanto mais perto de 1, melhor o indicador. Essa média de crescimento anual é 41,18% inferior à registrada entre 2000 e 2010, quando o ritmo de subida foi de 1,7% ao ano.

Andrea Bolzon avalia que a existência de uma série de programas sociais, entre eles o Bolsa Família, e a capilaridade da Previdência Social impediram que o cenário de oscilações na economia entre 2011 e 2014 tivessem um impacto negativo nos indicadores sociais. Em 2011, o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil cresceu 4%, enquanto em 2014, o crescimento foi de apenas 0,5%.

"A rede de proteção que está armada no país fez com que a gente não tivesse um retrocesso maior. Se fôssemos um país sem essa rede, as alterações mais drásticas na economia seriam vistas com mais nitidez. Não vimos isso entre 2011 e 2014", afirmou Bolzon.

A coordenadora explica que os dados utilizados pela pesquisa não levaram em consideração a retração do PIB em 2015, que foi de 3,8%, segundo o IBGE.

Ela diz acreditar que o eventual avanço da crise econômica sobre o país vai trazer desafios para o país sobretudo em relação à população economicamente ativa que poderá ter de deixar os estudos para trabalhar.

"O que a gente pode perceber é mais gente tendo que deixar de estudar para ingressar ou retornar ao mercado de trabalho para ajudar a família. Isso pode criar um círculo vicioso que diminui as chances das pessoas de terem melhores qualificações", afirmou.

Bolzon disse avaliar com cautela as medidas de austeridade fiscal anunciadas pelo presidente Michel Temer (PMDB), como a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que estabelece um teto para os gastos públicos e a revisão de benefícios e programas sociais.

"O cenário ainda está se desenrolando. Não temos uma posição oficial sobre o assunto, mas estamos avaliando", disse. A coordenadora disse, porém, que "desarmar" a rede de proteção social existente no Brasil em meio ao agravamento da crise econômica teria efeitos desastrosos.

"Uma coisa é racionalizar essa rede e tirar benefício de quem não merece, de quem recebe de forma indevida. Outra coisa é desarmar essa rede como um todo. Desarmar a rede seria desastroso e nós perderíamos o que já conquistamos", afirmou a coordenadora.

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