O PSOL protocolou nesta segunda-feira (28) na mesa da Câmara Federal um pedido de impeachment do presidente Michel Temer por suposto crime de responsabilidade. O pedido está fundamentado na Lei 1.079/1950 e no artigo 85 da Constituição Federal.
O partido entende que Temer não mais pode continuar no cargo porque teria defendido “interesses privados” do ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima.
Geddel desentendeu-se com o então ministro da Cultura, Marcelo Calero, por causa de uma licença do IPHAN embargando uma obra numa área tombada pelo patrimônio histórico, em Salvador.
Embora tenha feito oposição ao governo de Dilma Rousseff, o PSOL não apoiou o processo de impeachment dela por entender que não houve crime de responsabilidade.
Para o líder do partido na Câmara Federal, deputado Ivan Valente (SP), “agora, sim, estamos diante de um crime de responsabilidade, sem margem para dúvidas”.
A deputada Luíza Erundina (SP) também apoia o impeachment do presidente da República.
“Mobilizemo-nos todos para defendermos o ‘Fora Temer’ e eleições diretas já’. Esta é a palavra de ordem urgente e necessária. Salvemos a democracia e devolvamos a soberania ao povo brasileiro”, disse a deputada.
Todavia, o pedido deverá ser arquivado pelo presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), por ausência de “justa causa”.
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