No dia 17 de novembro a população oroboense foi tomada de surpresa com a cassação do então prefeito reeleito Cléber Chaparral por recomendação do MP e Aceitação da Juíza Eleitoral da Comarca de Orobó a Meritíssima Drª Nayanne. A sentença proferida alegou abuso de poder, uso da Máquina Pública( ou o dinheiro da prefeitura para se promover em período eleitoral, distribuição de valores e presentes para obter vantagens eleitoral. Como todos os cidadãos tem direito a ampla defesa e para isso existem outras instâncias, ele recorreu da decisão. Direito dele. O que chamou atenção dos Oroboenses ontem, foi um evento na quadra da Escola Paulo Freire, com as mesmas características de um comício. Fora o palco, o resto tinha tudo. Roupas características da coligação na cor verde e até adesivos com a imagem do prefeito. Além do discurso dele e dos vereadores da situação. Eu não sou jurista, nem advogada, nem desembargadora. Estou dando apenas uma opinião como cidadã leiga em justiça eleitoral. Na minha opinião, o gestor deveria aguardar a conclusão do processo, para depois se for mesmo condenado, apresentar o seu candidato e esperar saber quem será o adversário do mesmo, para começar o que seria uma especie de Nova Campanha.
Esse evento não pode ser considerado um ato de protesto, porque não veio da iniciativa popular, mas de um convite dele em rede social, aos seus eleitores e lideranças comunitárias, as quais, recebem salários ou gratificações da PMO. Ao meu ver, esse ato foi ilegal. Seus funcionários entraram com o prefeito nos braços, houve discursos dos vereadores e dele próprio. O que diferencia esse ato de um comício em plena campanha?
O vereador David Ancelmo ,disse um dia antes do ato ,na reunião da Câmara que não havia condição de ter novas eleições, por falta de recursos, até para transportar os eleitores.
Perguntar não ofende: Quem pagou aos toyoteiros ontem? Será que eles transportaram o povo de Graça?
Esse ato não caracteriza a antecipação de uma nova Campanha?
Esperemos a manifestação do Judiciário. Como disse anteriormente, isto foi apenas uma manifestação de uma eleitora da Oposição. Afinal, protestar ainda se pode nesse país. Só não sabemos até quando.
Por Madalena França.
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