sexta-feira, 5 de maio de 2017
Da FOLHA DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br
Um aperto de mão protocolar, formal. Nada mais que isso. Foi assim, nesta quinta-feira (4) o primeiro encontro entre o governador Paulo Câmara e o advogado e escritor Antônio Campos (ex-candidato a prefeito de Olinda), após sua a saída do PSB, em fevereiro. A ocasião foi durante assinatura do termo de cessão do Centro Cultural Miguel Arraes do Estado para Jaboatão dos Guararapes. O governador chegou cedo, junto com a comitiva do prefeito Anderson Ferreira (PR) para, além de ceder o centro cultural, assinar ordens de serviço de obras no município.
Antônio Campos chegou depois. Acompanhado da mãe, a ministra do Tribunal de Contas de União, Ana Arraes, que trazia um buquê nas mãos para o prefeito de Jaboatão, cidade que, nesta quinta-feira, celebra 424 anos. Depois do corte do bolo, quando visitavam a exposição com fotos de Miguel Arraes, Antônio Campos tocou no governador, que virou, e os dois apertaram as mãos. Não conversaram. Após o cumprimento, cada um foi para lados opostos. Paulo Câmara deixou o local em seguida para participar de uma reunião do Pacto pela Vida.
Já Antônio Campos permaneceu no local. E, ao falar de política com o repórter Geraldo Moreira, da Rádio Folha, prometeu disputar o mandato de deputado federal no próximo ano e disse que reforçará a oposição no Estado contra o Governo de Paulo Câmara, que considera não estar atendendo aos anseios da população. Voltou a dizer que o chefe do Executivo não tem pulso para comandar Pernambuco. "É fraco. Ele é um governador fraco", disse, encerrando a entrevista. Confira:
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