Uma onda de bom senso invadiu o Senado ontem, afastando a disposição para a guerra com o Após três horas de discussões, os senadores decidiram adiar a votação que pode revisar o afastamento do mandato do senador Aécio Neves (PSDB-MG), determinado na semana passada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Por 50 votos a 21, os parlamentares aprovaram um requerimento subscrito por cinco senadores pedindo que a votação ocorra somente no dia 17 de outubro.
A decisão de esperar o tribunal se manifestar sobre a imposição de medidas cautelares a parlamentares foi fruto de delicada articulação entre o senador Eunício Oliveira e a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo.
Mas a votação de 50 x 21 revelou também o isolamento de Aécio Neves. A maioria preferiu não apoiar uma votação que seria essencialmente vista como esforço para salvar o tucano, afundado na Lava-Jato.
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