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segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Destruir a engenharia nacional foi um passo. Agora, é ter engenheiros estrangeiros


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Poucos anos atrás, tão desonestas quanto costumam ser todas no mercado de grandes obras de engenharia, as construtoras brasileiras era, a rigor, o único setor industrial em que o Brasil tinha projeção mundial.
Para os transtornados que acham que isso acontecia por conta do apoio dos governos petistas ou que ocorria com países “vermelhos” por razões ideológicas, duas informações para “perder o rebolado” em relação a empresa que tomaram com o símbolo o pecado.
Em 1985, ainda no governo militar, 30% dos negócios da Odebrecht eram no exterior. Em 2016, já em pleno caso Lava Jato, conquistou um novo contrato em Miami, nos Estados Unidos, para a revitalização  de duas vias se cruzam próximas ao aeroporto internacional da cidade, por onde passarão muitos “coxinhas”  a caminho de sua Meca.
O Brasil, portanto, construiu gerações de engenheiros e técnicos com a maior capacidade e, depois de ter jogado fora as empresas nacionais, chamando empreiteiras estrangeiras, vai jogar fora também a oportunidade de brasileiros trabalharem em posições qualificadas.
Não precisam contratar pessoal técnico, nem para projeto, nem para execução.
Vaga, se quiser, de peão: pedreiro, servente, carregador, faxineiro, e por aí vai.
Com todo o respeito a estes profissionais honrados, a elite brasileira acha que servimos mesmo só para isso.

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