Fonte ;Uol
Há anos Brian Bolduc, 38, queria emagrecer, mas só encontrou motivação depois que a vida da sua mãe dependia disso. Rose Bolduc precisava passar por um transplante de fígado e Brian poderia ser doador, mas estava muito acima do peso.
Determinado a ajudar sua mãe, Brian focou em sua meta e emagreceu 36 quilos em um ano. O transplante foi realizado em setembro e o fígado de Brian irá se regenerar em alguns meses.
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“Duas vidas foram salvas: a da minha mãe e a minha. Minha mãe me deu a vida e eu consegui devolver isso para ela”, afirmou ao site do programa americano TODAY.
A jornada para descobrir a doença de Rose começou há três anos, quando ela passou a se sentir muito cansada. Após exames de sangue e uma biopsia no fígado, eles descobriram que ela estava com cirrose e precisava passar por um transplante.
Quando Brian descobriu que era possível doar o órgão em vida, já que ele é o único com capacidade de regeneração, ele fez testes para saber se era compatível.
“Foi aí que o médico me chamou e disse que eu era muito gordo e que em 20 anos eu também teria cirrose, como a minha mãe, que desenvolveu a doença por acúmulo de gordura no fígado”, relembra.
Na época, Brian pesava 125 quilos e era obeso, pois tinha um IMC acima de 40. Os médicos informaram que, para doar o fígado para sua mãe, seu IMC tinha que ser abaixo de 30.
“Acho que foi o pior dia da minha vida. Eu estava muito deprimido, pois além de não poder doar, eu poderia ter que passar pelo mesmo que ela estava passando”, disse.
Ainda que a meta de emagrecer 36 quilos parecesse impossível, ajudar sua mãe foi o maior motivador para Brian, que passou a usar um aplicativo de contagem de calorias para controlar o que comia.
Ele também contou ao TODAY que passou a buscar versões mais saudáveis de seus alimentos favoritos. Por exemplo, trocar a pizza tradicional por uma de couve-flor.
Além de focar na alimentação, Brian também ia para a academia de três a quatro vezes por semana. “Fazia uma hora de esteira e uma hora de musculação. E, fora da academia, me esforçava para me movimentar. Abandonei o elevador e passei a subir e descer escadas sempre”, conta.
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