A pesquisa divulgada pelo Datafolha revela que o ex-presidente Lula tem a preferência de 40% dos eleitores católicos; já entre os evangélicos, 32% afirmam que votarão no petista; segundo colocado é Jair Bolsonaro, que tem 21% da preferência do eleitorado evangélico, contra 17% de Marina Silva; que Lula vence em todas religiões, já se sabia, mas o que a pesquisa indica é que os líderes não têm tanto poder para indicar votos como votos como se imaginava.
Do Diário do Centro do Mundo - A pesquisa divulgada pelo Datafolha revela que Lula tem a preferência do eleitor seja católico ou evangélico. Entre os católicos, Lula tem 40% das intenções de voto. Entre os evangélicos, 32%.
O segundo colocado é Jair Bolsonaro, que tem 21% da preferência do eleitorado evangélico, contra 17% de Marina Silva.
Que Lula vence em todas religiões, já se sabia, mas o que a pesquisa indica é que os líderes não têm tanto poder para indicar votos como votos como se imaginava.
Segundo a pesquisa, apenas 19% disseram que votariam em candidato indicado pelas lideranças.
Entre evangélicos pentecostais (Assembleia de Deus, por exemplo) e neopentecostais (Universal do Reino de Deus, por exemplo), o índice é maior: 31% no caso destes e 26% no caso daqueles.
Nas eleições proporcionais (deputados), esse índice faz a diferença, e elege candidatos — Eduardo Cunha, por exemplo, faz campanha nas igrejas evangélicas.
Na eleição majoritária (governador, presidente), não elege candidatos. Entretanto, tem um poder que a pesquisa não mostra, o de veto.
"Ela não consegue indicar em quem o fiel deve votar, mas é bem sucedida na indicação do nome em quem o fiel não deve votar", disse um experiente deputado evangélico.
Esta é a razão pela qual os candidatos em geral evitam temas espinhosos que possam afastar o eleitor evangélico, como aborto, ideologia de gênero, casamento homoafetivo e outras pautas progressistas.
Sem comentários:
Enviar um comentário