A crise no PSDB é uma briga de foice em que muita coisa é e mantida no escuro.
A reação de Doria a favor de Aécio e a de Geraldo Alckmin, contra, mostrou que não existe a trégua entre ambos.
O evidente alinhamento a Temer da ala aecista deixa claro que se quer, no mínimo, uma aliança com Temer, senão a possibilidade de dar-lhe um candidato.
Alckmin quer uma candatura “independente”, mas que não se acanha em receber o apoio temerista.
Fernando Henrique quer uma aliança pragmática, com um candidato novo, da Globo. Vê com bons olhos a aventura Huck. Como com Collor, acredita que um tucano na Economia “fará o serviço”.
Serra é um coringa. Topa qualquer parada, se isso lhe der projeção.
A convenção tucana, daqui a um mês, seria, em tese, favorável a Tasso, se o voto dos delegados paulistas fosse unânime.
Mas está longe de ser, mesmo com a composição quee se alcançou por lá.
Há votos alquimistas, doristas, serristas e fernandistas.
Em princípio, nessa ordem.
A tucanésima Vera Magalhães, no Estadão, reduz a plavras o estiolamento do PSDB:
Sem se preocupar em apresentar uma agenda ao país, envolto em sua eterna indecisão hamletiana sobre ser ou não ser governo e usado como bunker por um presidente mais preocupado em manter o foro privilegiado que com a reputação da sigla que comanda, o PSDB pode deixar de ser, em 2018, uma alternativa de poder. Mesmo tendo, hoje, os dois nomes mais aceitos pelo “establishment” para a sucessão de Temer.
E toda essa pororoca de infortúnios, diferentemente das do PT e do PMDB, foi autoimposta. Os tucanos agem como adoradores de Jim Jones.
E toda essa pororoca de infortúnios, diferentemente das do PT e do PMDB, foi autoimposta. Os tucanos agem como adoradores de Jim Jones.
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