Os cinco a zero com que se decidiu pela prisão do presidente da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani, são votos decorativos.
Como os deputados terão de votar se autorizam ou não a ordem de prisão, depois do entendimento do Supremo Tribunal Federal no caso de Aécio Neves, não há chance de Picciani ir preso.
Ironicamente, é a forma com que Aécio pode “retribuir” o esforço feito por Picciani por ele em 2014, quando lançou o “Aezão”, uma “dobradinha” extra-oficial para apoiar o candidato tucano contra Dilma, no que voi seguido por Marco Antonio Cabral, filho do ex-governador, e pelos filhos, entre eles o mais velho, Leonardo, que foi ministro da ex-presidenta, é ministro de Temer e, se não fosse a tempestade que se abateu sobre a família, seria ministro de qualquer um.
Picciani continuará comandando o Governo do Estado, pois o governador Luís Fernando Pezão tem muito pouco poder sem seu aval.
E se o leitor acha que é só no Rio, prepare-se. Daqui a pouco este filme de horror pode passar aí pertinho, num palácio de seu Estado.
A menos, claro, que ele seja governado pelo PSDB.
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