A reprodução, pelo Estadão, do depoimento do Ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, admitindo que participou de reuniões com executivos da Odebrecht sobre um termo aditivo no contrato de construção do Rodoanel, no governo José Serra, e que pediu contribuições de campanha à empreiteira, que não existiram na sua contabilidade oficial de campanha, seria uma bomba, se o Brasil não fosse o Brasil, a Justiça não fosse a nossa Justiça e o PSDB não fosse um ente inimputável.
A conversa de que os R$ 500 mil de Odebrecht entraram em sua campanha sem que ele soubesse e as afirmações da Procurado Raquel Dodge dizer que é “incontroverso” o repasse para o caixa 2 da campanha tucana são absolutamente inócuas.
A manchete da Folha de hoje nem mesmo está mais na “home” do site. Aparece e desaparece num átimo. Não vem ao caso. Ele e o Serra, governador que fez o aditivo, estão pela idade, com as punições prescritas. Vão para o arquivo, embora continuem podendo fazer mal ao Brasil demolindo a legislação do petróleo e arruinando o status que o Brasil construiu no mundo.
Os escândalos entre os integrantes do Governo Temer não param nem mesmo num feriado. Um governo morto e insepulto não consegue parar de exalar seus miasmas nem mesmo nas baixas temperaturas de um dia santo.
É um zumbi, infectocontagioso, que inoculará bactérias infectantes em qualquer um que se mantenha em contato com ele.
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