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sábado, 4 de novembro de 2017

Auler visita os “escravos” de Lula, que não eram “luislindas”


escravos
Marcelo Auler, em seu blog, mostra, com exemplos objetivos, como é diferente a qualidade moral deste governo e as do que foram eleitos nos últimos anos.
Enquanto a tucana Luislinda Valois, que cala diante da portaria que dificultou o combate ao trabalho escravo, apresente um requerimento para receber além do teto constitucional, o repórter visita alguns dos que estiveram na mesma situação – a de não receber ou receber apenas um pequeno complemento nos vencimentos – da ministra de Temer.
Auler ironiza a tese da desembargadora aposentada que, inconformada, quer mais para as roupas, calçados e adereços que, diz ela, são necessários ao exercício do cargo, talvez esquecida de que caráter e dedicação sejam o único vestuário exigido para a função. E dá a dica aos perseguidores do ex-presidente na Lava Jato: condená-lo por obrigar a “trabalho escravo” no conceito de Luislinda:
“Já que até agora tem sido difícil encontrar provas para muitas das acusações que apresentaram contra Lula, os procuradores da Lava Jato passam a ter uma “alternativa” para incriminar o ex-presidente da República. Ainda levarão ao banco de testemunhas figuras de peso como Jorge Hage, ex-ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Álvaro Augusto Ribeiro da Costa, ex-Advogado Geral da União (AGU), e Paulo Fernando Lacerda, ex-diretor-geral do Departamento de Polícia Federal (DPF).
Nenhum deles jamais reclamou de ter seus vencimentos limitados ao teto constitucional. Álvaro Augusto, com um agravante, o da “autoescravização”. É que, no início governo Lula, foi ele o autor do parecer que se tornaria norma geral: o de não poder acumular, além do teto, vencimentos de cargos e proventos de aposentadoria, que ele próprio recebia como procurador aposentado e Advogado Geral da União.
No Governo Dilma também não faltaram exemplos. Houve casos, até, como o do ex-ministro Eugênio Aragão, que mandou suspender até a acumulação extra-teto que o Supremo considerou legal: a de acúmulo da condição de procurador e a de professor.
Veja no blog do Auler a história dos que, ao contrário da ministra tucana, acham que servir ao Brasil é um prêmio, não uma escravidão.

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