Autor dos pedidos é o senador Magno Malta; Segundo ele, Wagner Schwartz e Gaudêncio Fidélis foram convocados pelo colegiado para depor, mas não compareceram
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CULTURA SENADO
AComissão Parlamentar e Investigação (CPI) e Maus-tratos no Senado aprovou em sua última sessão, na quarta-feira (8), pedido para que sejam levados para depoimento, em condução coercitiva, o artista Wagner Schwartz e o curador Gaudêncio Fidélis, responsável pela mostra Queermuseu. As informações são da agência Estadão Conteúdo.
Uma performance feita por Schwartz no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) foi alvo de críticas no último mês. Nu, o artista é tocada no mão e na perna por uma criança acompanhada pela mãe.O autor do pedido é o presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES). O artista e o curador foram convocados pelo colegiado para depor, mas não compareceram, afirma o parlamentar.
Fidélis é o curador responsável pela exposição 'Queermuseu', cancelada pelo espaço Santander Cultural, em Porto Alegre, após críticas nas redes sociais por suposta incitação à pedofilia e à zoofilia em algumas das obras expostas.
A CPI dos Maus-tratos inclui também a senadora Simone Tebet (PMDB-MS) como vice-presidente, José Medeiros (PODE-MT) como relator, e os senadores Marta Suplicy (PMDB-SP), Paulo Rocha (PT-PA), Eduardo Amorim (PSDB-SE) e Lídice da Mata (PSB-BA) como membros titulares. A finalidade do colegiado é “investigar as irregularidades e os crimes relacionados aos maus-tratos em crianças e adolescentes no país”.
Em ambos os casos, o Ministério Público não entendeu que foram praticados crimes por parte dos museus ou dos artistas.
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