Eduardo Cunha não deixa passar oportunidades de fazer bons negócios.
Agora, ao que parece, voltou a jogar afinado com Michel Temer e abriu fogo sobre o ex-procurador geral da República, Rodrigo Janot, acusando-o de ter “forjado” provas em conluio com Joesley Batista para derrubar o atual presidente.
Para quem, há poucos meses, dirigia perguntas irônicas e comprometedoras a ele, uma mudança e tanto. E certamente não foi em troca de nada.
Aliás, todas notícias eram de que Cunha perseguia um acordo que o livrasse da cadeia em troca de sua delação, entregando a cúpula do PMDB. Ao que parece, os donos da JBS conseguiram isso antes, porque o que chegaram a conseguir – o perdão total de seus crimes – era algo que não seria jamais alcançado pelo ex-presidente da Câmara.
Há dúvidas, dado os negócios sujos em que a cúpula da PGR se meteu, que Cunha não possa ter algo de verdade no que diz.
Mas pouca, porque este negócio das delações premiadas tornou-se uma imundície fétida,
Ficamos, então, reduzidos ao que diz Joesley Batista, ao que diz o doleiro Lúcio Funaro, ao que ameaça dizer Geddel Vieira Lima. Todos personagens do mesmo padrão moral de Eduardo Cunha e de Michel Temer.
De toda a gente que, com este caráter e métodos derrubou um governo eleito forjando – com ajuda de uma malta instalada no TCU sobre a qual sobram suspeitas- as tais “pedaladas ficais que, perto deles, assemelham-se a práticas angelicais.
Os nossos puríssimos representantes da mídia e o tucanato que agora quer se limpar das lambanças de Temer foram quem os abanou, incitou e promoveu. Agora acham que vão escapar limpinho, deixando de lado os porcos a refocilar.
O julgamento da população não os perdoará.
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