Em seu artigo dominical, que alguns leem por masoquismo e outros por dever profissional, Fernando Henrique descobriu a pólvora e, em seguida, molhou-a, de tal modo que a explosão se limita a um puf de fumaça.
Leia só o que diz:
E o PSDB? Pode apresentar algum nome competitivo (à presidência). Mas precisa passar a limpo o passado recente. Deveria prosseguir no mea culpa apresentado na televisão sob os auspícios de Tasso Jereissati, sem deixar de dar a consideração a quem quase o levou à Presidência. É hora de decidir, e não de se estiolar em “não decisões”. É hora também de juntar as facções internas e centrar fogo nos adversários externos. Não há como negar o apoio dado ao governo atual. A transição política exigia repor em marcha o governo federal, o que foi feito em áreas significativas. Politicamente, contudo, há um ponto crítico e alguma decisão deverá ser tomada: ou o PSDB desembarca do governo na convenção de dezembro e reafirma que continuará votando pelas reformas ou sua confusão com o peemedebismo dominante o tornará coadjuvante na briga sucessória.
Sair do governo já está difícil, Fernando Henrique, mas a sua proposta é “sair e ficar”. Vai dizer agora se “são apenas bons amigos”?
Porque o que é o Governo Temer, a esta altura, um escombro que tem como único projeto (e com grandes chances de não poder sequer tentar) as “reformas” que se reduzem, a esta altura, a aumentar a idade mínima de aposentadoria e a vender tudo o que for possível para tentar equilibrar o rombo na profundidade em que está?
João Dória está pendurado em Temer, Aécio Neves está pendurado em Temer e o próprio Tasso Jereissati, líder do “fernandismo” remanescente disse, há apenas dez dias, que “não existe viabilidade de um rompimento, não há maioria suficiente para isso.
Não foi FHC quem definiu Temer como “é o que temos” e pinguela?
Pois é agora Temer é o que o PSDB tem, querendo ou não.reformas”
Em seu artigo dominical, que alguns leem por masoquismo e outros por dever profissional, Fernando Henrique descobriu a pólvora e, em seguida, molhou-a, de tal modo que a explosão se limita a um puf de fumaça.
Leia só o que diz:
E o PSDB? Pode apresentar algum nome competitivo (à presidência). Mas precisa passar a limpo o passado recente. Deveria prosseguir no mea culpa apresentado na televisão sob os auspícios de Tasso Jereissati, sem deixar de dar a consideração a quem quase o levou à Presidência. É hora de decidir, e não de se estiolar em “não decisões”. É hora também de juntar as facções internas e centrar fogo nos adversários externos. Não há como negar o apoio dado ao governo atual. A transição política exigia repor em marcha o governo federal, o que foi feito em áreas significativas. Politicamente, contudo, há um ponto crítico e alguma decisão deverá ser tomada: ou o PSDB desembarca do governo na convenção de dezembro e reafirma que continuará votando pelas reformas ou sua confusão com o peemedebismo dominante o tornará coadjuvante na briga sucessória.
Sair do governo já está difícil, Fernando Henrique, mas a sua proposta é “sair e ficar”. Vai dizer agora se “são apenas bons amigos”?
Porque o que é o Governo Temer, a esta altura, um escombro que tem como único projeto (e com grandes chances de não poder sequer tentar) as “reformas” que se reduzem, a esta altura, a aumentar a idade mínima de aposentadoria e a vender tudo o que for possível para tentar equilibrar o rombo na profundidade em que está?
João Dória está pendurado em Temer, Aécio Neves está pendurado em Temer e o próprio Tasso Jereissati, líder do “fernandismo” remanescente disse, há apenas dez dias, que “não existe viabilidade de um rompimento, não há maioria suficiente para isso.
Não foi FHC quem definiu Temer como “é o que temos” e pinguela?
Pois é agora Temer é o que o PSDB tem, querendo ou não.
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