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terça-feira, 7 de novembro de 2017

Meirelles age como candidato, esnoba Temer e promete reforma


maisrealistas
Com o coro de Rodrigo Maia, Henrique Meirelles correu a se exibir para o “mercado” e dizer que, mesmo com Michel Temer jogando a toalha, ele, bravamente, vai empurrar a retirada de direitos dos trabalhadores com a reforma da Previdência, gostem ou não os brasileiros, queiram ou não os deputados.
Meirelles tenta mostrar que ele, sim, tem a autoridade que falta a Temer e que é capaz de fazer a reforma, nem que seja em 2018 (em ano de eleição?) ou, quem sabe, em 2019… Candidatíssimo, embora o negue.
“Idealmente deve ser votada este ano e vários líderes estão dispostos a trabalhar nessa direção”, afirmou. “Se não der, tem que se enfrentar no próximo ano”, afirmou Meirelles. “Mesmo os partidos que são contra (a reforma), é bom que torçam para que a reforma seja aprovada para não terem que enfrentar este problema caso ganhem as eleições.”
Ele diz que “a reforma da Previdência não é uma questão de escolha, mas uma questão fiscal”, embora, claro, as questões fiscais sejam também escolhas, sobre quem e quanto taxar e quanto e a quem pagar.
Meirelles usou o exemplo do México para sustentar que o brasileiro se aposenta muito cedo (aos 59 anos, em média), diante da média de 71 anos daquele país. Como a expectativa de vida no México é pouco abaixo de 77 anos, significa que a aposentadoria, então, “dura” apenas seis anos antes da morte.
A não ser quando alguém, como Meirelles,  se aposenta com 57 anos de idade, e não com a “merreca” do INSS, mas com  US$ 750 mil anuais, R$ 2,5 milhões – ou R$ 200 mil mensais, ao câmbio de hoje.
Fora a “caixinha” do conselho da  JBS, segundo ele próprio, para “não fazer nada“.

contrib1

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