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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Meirelles: candidato do “mercado”, mas sem comprador


meirelinho
A vaidade e a soberba levam o ser humano a situações ridículas.
É o caso do senhor Henrique Meirelles.
Quer-se candidato a Presidente da República, como se este fosse um cargo de “CEO” numa corporação.
O que dirá para se habilitar diante do povo?
Que é tão bom que presidiu um banco americano? Que Lula deve a ele seu sucesso econômico? Que é um homem honesto, pois não precisa de dinheiro, pois ganhou  R$ 217 milhões em 2016, só com a firma de consultoria que recebi dos irmãos Batista? Sem contar a “gorjeta” de mais R$2,5 milhões de sua aposentadoria, aos 57 anos.
Uma bagatela de R$ 18, 3 milhões ao mês, o mesmo que ganham 20 mil trabalhadores de salário mínimo.
Pois é triste avisar ao senhor Meirelles que nem mesmo entre o “mercado” sua candidatura fará sucesso, porque o mercado não é burro e não aposta em cavalo matungo.
Qualquer Huck ou Dória lhe dá de dez, Ministro.
Eles vendem, além de complementos vitamínicos, um “glamour” que o senhor não vende.
Sabe por que? Porque eles vendem esperteza e o senhor que vender competência.
Não há dúvidas de que o senhor trabalha e se dedica ao trabalho como poucos.
Mas como uma mula, é infértil.
Não produz nada de novo, apenas repete esquemas que, por si sós, já se provaram fracassados socialmente.
Como a Delfim Neto, de quem ninguém duvida da capacidade econômica, sabe-se que de seu bolo não sobram nem farelos para o povão.
O pouco de bom-senso que lhe resta o fez desmentir a manchete da Veja, para não cair no ridículo de nem pontuar nas pesquisas , mas se manter como tábua do desespero do capital.
Seja candidato, Dr. Meirelles e entenda como funciona a democracia.
Porque, na democracia, o senhor não resiste a uma só pergunta: quanto Joesley Batista lhe pagava por mês?
O senhor, economista e negocista,   a quem ninguém recusa capacidade,  sabe que tudo tem seu custo, que tudo tem seu preço.
Será a hora de pagá-lo diante do povo brasileiro.

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