Na entrevista que deu, depois de se reunir com o grupo que o apóia, Tasso Jereissati, presidente tucano destituído por Aécio Neves (e Temer) disse duas vezes uma frase nada “murista”: “o PSDB destes caras não é o meu PMDB”.
Tasso disse que Fernando Henrique e Geraldo Alckmin não sabiam da decisão de Aécio de afastá-lo do comando do partido. Ambos, segundo ele, ficaram “perplexos”.
Contou também que queria que Aécio fizesse o que ele próprio não fez: renunciar à presidência do partido. E que foi ele, Tasso, que exigiu uma destituição por escrito.
“Eu quis que ficassem bem claras as nossas diferenças”.
A crise apenas começou.
O adversário do senador cearense, o governador goiano Marconi Perillo, saiu em defesa de Aécio: ““A decisão tomada hoje pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, foi correta e justa, e restabelece o equilíbrio de forças para a disputa na Convenção Nacional”.
Geraldo Alckmin já anda sondando ser o “candidato de unidade” para dirigir o partido.
E Doria, claro, apoiou a atitude de Aécio.
As bicadas vão ficar cada vez mais fortes, anote aí.
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