Em dois anos de dez meses, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, produziram duas Venezuelas de pobres, miseráveis e famintos no Brasil.
O país vizinho, a Venezuela, tem cerca de 30 milhões de habitantes e tem sido alvo de constantes hostilidades por partes da família Bolsonaro e da velha mídia corporativa brasileira.
Sob Bolsonaro e Guedes, surgiram mais de 80 milhões de desocupados –entre desempregados, desalentados, precarizados, semiescravizados, pejotizados, uberizados, informalizados, etc. — cuja quantidade choca até mesmo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Nesses tempos neoliberais, o Brasil passou de país do pleno emprego para a nação da desesperança.
Esses números da pobreza brasileira ainda são afirmados pela abundância de pessoas que precisam de auxílio emergencial: cerca de 80 milhões necessitam de ajuda do governo para poder comer e driblar a insegurança alimentar.
Enquanto você lê esse texto, cerca de 20 milhões de pessoas no Brasil ainda não sabem se almoçaram ou jantarão hoje.
O preço abusivo da gasolina no Brasil também é um ponto importante para comparar com o da Venezuela de Nicolás Maduro.
O combustível no país caribenho é o mais barato do mundo. Com apenas R$ 7, valor médio do litro no Brasil, é possível comprar até 70 litros de gasolina de alta octanagem –a gasolina premium brasileira, que custa R$ 9.
O que a gasolina tem a ver com miséria e preço dos alimentos? Tudo.
O Brasil tem os combustíveis mais caros do mundo, apesar de ser um dos maiores produtores do mundo –a exemplo da Venezuela. Ocorre que Bolsonaro e Guedes, antipátria e antipovo, adotam uma política de paridade de preços internacionais com o objetivo de beneficiar especuladores na Petrobras em detrimento dos consumidores locais. Ou seja, os preços da gasolina e do gás de cozinha são aumentados com a variação do dólar e a cotação internacional do petróleo enquanto os trabalhadores, que ainda têm emprego e salário, recebem em real.
Os combustíveis, a energia, são insumos fundamentais na produção e transporte dos alimentos no País. Esses itens se somam com a falta de regulação de estoques da comida pelo governo, por isso a disparada de preços nos mercados e nos açougues da vida.
Como se revolve isso tudo? Trocando o governo.
Portanto, Fora Bolsonaro e Fora Guedes!
Em tempo: se concluir o mandato, até o fim de 2022, Bolsonaro e Guedes terão produzido três Venezuelas de miseráveis no Brasil, ou seja, 90 milhões de brasileira na extrema fome.
Em tempo 2: as imagens neste post, infelizmente, são reais e NÃO são da Venezuela; são dramas reais em todas as cidades brasileiras.
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