Os escândalos globais derrubaram o Facebook, criado em 2004 por Mark Zuckerberg, que a partir de agora se chama “Meta”.
A troca de nome ocorreu em meio da tempestade do Facebook Papers, que desnudas as práticas nocivas da plataforma de internet para a saúde mental de adolescentes e perigo para democracias ao redor do mundo.
Segundo Zuckerberg, a rede social continuará com o mesmo nome — o que foi rebatizada é a empresa, que além do Facebook também controla o Instagram, o WhatsApp e a Oculus.
Facebook, Instagram e outros aplicativos permanecerão, mas sob o guarda-chuva do Meta.
O novo nome do Facebook, a Meta, foi anunciada nesta quinta (28/10) durante o evento Facebook Connect, que discute realidade aumentada e virtual dentro da empresa.
O nome é uma alusão ao metaverso, um esforço da empresa em combinar realidade aumentada e virtual.
“Tenho pensado muito sobre nossa identidade e como começaremos esse novo capítulo. O Facebook é um dos produtos mais usados da história no mundo”, disse Zuckerberg. “Hoje, somos vistos como uma empresa de redes sociais. Mas em nosso DNA somos uma empresa que cria tecnologia para conectar pessoas. E o metaverso é a próxima fronteira, tal como as redes sociais eram quando começamos”, completou o CEO.
Além da mudança de nome, Zuckerberg apresentou uma série de conceitos do metaverso, incluindo recursos sociais, de jogos e para ambiente de trabalho.
Em comunicado à imprensa, a Meta diz que “o metaverso funcionará como uma combinação híbrida das experiências sociais online atuais, às vezes expandido em três dimensões ou se projetando no mundo físico. Ele permitirá que você compartilhe experiências imersivas com outras pessoas mesmo quando vocês não puderem estar juntos, e fazer coisas que não poderiam fazer juntos no mundo físico”.
Zuckerberg está empenhado em construir o metaverso, um universo composto que mescla mundos online, virtuais e aumentados que as pessoas podem atravessar sem problemas. Ele disse que o metaverso pode ser a próxima grande plataforma social e que várias empresas de tecnologia irão construí-lo nos próximos 10 anos ou mais.
Na segunda-feira, o Facebook comunicou sua intenção de ser um grande jogador ao separar sua realidade virtual e seus negócios de realidade aumentada em uma divisão conhecida como Facebook Reality Labs.
Mas o momento da mudança tem uma vantagem dupla. O Facebook tem lutado com algumas revelações mais intensas em seus 17 anos de história nas últimas semanas. Parlamentares e o público criticaram seu aplicativo de compartilhamento de fotos no Instagram por prejudicar a autoestima de alguns adolescentes e a empresa tem enfrentado dúvidas por seu papel em amplificar a desinformação e incitar a agitação com conteúdo de ódio.
É nesse contexto que o legisladores brasileiros e a velha mídia corporativa fazem campanha para que essas empresas de aplicação na internet, duvidosas, removam conteúdos e escrevam algoritmos limitando alcance de conteúdos publicados por autoridades e gente do povo.
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