Achincalhada pelo presidente Jair Bolsonaro e seu clã, a vizinha Venezuela tem o menor preço de gasolina no mundo. O preço do litro do combustível, de octanagem melhor que a brasileira, é de 0,10 bolívar (R$ 0,13, na atual cotação), ou seja, um motorista pode encher o tanque de 50 litros em Caracas por apenas R$ 6,50 –menos que um litro no Brasil.
Por outro lado, o preço de apenas um litro de gasolina no Brasil custa até R$ 8,00 (cotação de sábado, 31 de outubro de 2021) na bomba dos postos de combustíveis. Um roubo institucionalizado por Bolsonaro, que autoriza aumentos abusivos praticados pela Petrobras com base na variação cambial e na cotação internacional do petróleo.
Funciona assim: os brasileiros ganham em reais, mas são obrigados a comprar em dólar; um crime contra a economia popular, portanto, enquanto os acionistas da Petrobras e especuladores de fundos abutres terão dividendos de R$ 32 bilhões somente este ano –sem nunca produzir uma única gota de petróleo.
Não é somente em relação à gasolina que o país de Nicolás Maduro é mais avançado em relação ao que pensa Bolsonaro.
Além de combater a covid-19, obedecendo as orientações sanitárias, o governo venezuelano também deu início primeiro à imunização no país com a vacina Sputnik V ainda no mês de fevereiro.
No Brasil, muito mais rico, faltou vacina porque não houve planejamento e o governo adotou o negacionismo em boa parte da pandemia. V.
Igualmente é digno registrar que, enquanto Bolsonaro zombava dos que padeciam com o vírus, a Venezuela destinou caminhões transportando oxigênio hospitalar para Manaus.
Moral da história: Venezuela tem vacina e o menor preço da gasolina do mundo.
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