A velha mídia corporativa brasileira e internacional recorrem às notícias exóticas para justificar a fome produzida no Brasil atacando nações como Coreia do Norte e Venezuela. Não há indícios de que as informações são verdadeiras porque a burguesia tenta justificar, no Brasil, a fila do osso e incutir que a situação é melhor que no “socialismo” naquelas plagas.
A amplificação dos ataques à Pyongyang e à Caracas ocorre ao mesmo tempo que viralizam nas redes sociais imagens de pessoas no Brasil recorrendo aos caminhões de lixo e à fila para obter ossos e rejeitos em açougues visando garantir comida, enquanto acionistas da Petrobras “ganharam” R$ 32 bilhões somente este ano num ambiente de alta nos combustíveis.
A CNN Brasil reproduz a matriz nos EUA dizendo que “até a criação de cisnes negros ornamentais para comer” ocorre na Coreia do Norte, jurando que o líder Kin Jong-Un “admite” a extrema fome na península.
Já a revista Veja, do banqueiro André Esteves, “garante” que na Venezuela 94,5% da população abaixo da linha da pobreza.
“Vizinha sempre presente no polarizado debate político brasileiro se afunda na pior crise já vista no continente”, diz a publicação do dono do BTG Pactual, aquele sujeito que disse mandar no ministro da Economia, define política de juros e influencia no STF.
Recentemente, o Blog do Esmael anotou que o governo Jair Bolsonaro e Paulo Guedes já produziram mais de duas Venezuelas de pobreza no país com a política neoliberal e proteção de banqueiros e especuladores.
Afinal, por que a burguesia do Brasil ataca a Coreia do Norte e a Venezuela?
Ora bolas, carambolas. Porque é uma tática diversionista e de controle ideológico para despertar o medo do comunismo no Brasil. Ou seja, enquanto eles gritam ‘olha o comunismo’, como se fossem ilusionistas, lhe arrancam a carteira do bolso e a dignidade.
Segundo a ONU, cerca de 20 milhões de brasileiros não sabem se farão a próxima refeição enquanto 50 milhões de pessoas vivem constante insegurança alimentar no país –agravada pelo desemprego e falta de assistência do governo.
Sem comentários:
Enviar um comentário