Postado por Madalena França (Nill Junior)
O Pároco de Afogados da Ingazeira, padre Gilvan Bezerra, mais os ciclistas Edvam Roseno, Edna Nascimento, Wagno Silva, Maria da Pamonha, Danilo da Gráfica e mais quatro ciclistas de Tabira foram ao Juazeiro do Norte sobre duas rodas.
No primeiro dia rodaram 212 quilômetros. Após dormirem em Brejo Santo, e no sábado percorreram mais 65 para chegar no Juazeiro. A viagem nasceu de uma promessa de Wagno, conhecido por Wagno de Zé do Colchão.
A Colina do Horto onde está localizada a estátua de Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, no Cariri cearense, foi reaberta para visitação em julho, depois do pico da pandemia.
A construção da estátua aconteceu por um acaso. Em 1967, ano em que assumiu a Prefeitura de Juazeiro do Norte, o médico Mauro Sampaio mandou derrubar o chamado “pé de tambor”, uma árvore de Timbaúba, para construir uma antena de televisão.
Porém, os devotos do Padre Cícero ficaram revoltados, pois, segundo a tradição oral, a árvore era um dos locais de meditação e refúgio do sacerdote.
Antes disso, no final do século XIX, já com suas ordens religiosas suspensas após o “Milagre da Hóstia” – controverso evento em que, ao dar eucaristia a uma fiel, o pão consagrado por Padre Cícero teria se transformado em sangue na boca da beata -, o aclamado santo popular já frequentava a Colina do Horto, antigamente chamada de “Serra do Catolé”. Lá, fazia seu retiro espiritual e iniciou a construção de uma igreja para Bom Jesus do Horto.
O projeto foi abandonado em 1904 por ordens da Diocese de Fortaleza. A edificação, de forma natural, foi ruindo até ser demolida no final da década de 1930. “Então, já havia sido profanado outro símbolo de fé”, conta a historiadora e pesquisadora Amanda Teixeira.
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