O líder do PSB na Câmara, Danilo Cabral, entrou com uma representação junto ao Ministério Público Federal (MPF) pedindo a apuração de indícios de prática de improbidade administrativa praticadas pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, e pelo presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Danilo Dupas. O documento cita as possíveis violações aos princípios constitucionais da administração pública, “notadamente aos princípios da impessoalidade, da moralidade e da eficiência. E possuem potencial de afetar significativamente o acesso à educação”.
“Queremos que se restabeleça a normalidade dentro do Ministério e do Inep a tempo de nós fazermos o Enem da forma que 3,7 milhões de brasileiros esperam, como uma chance para ter acesso ao ensino superior”, destacou Danilo Cabral.
Também assinaram a representação os deputados Alessandro Molon (RJ), Marcelo Freixo (RJ), Lídice da Mata (BA) e Tábata Amaral (SP). “A fragilidade técnica e administrativa, segundo alegam os próprios servidores, está relacionada às constantes interferências políticas sobre a entidade, com inobservância de critérios técnicos e pedagógicos essenciais à eficiência, à moralidade e à impessoalidade do Enem”, afirmaram os deputados na representação.
Nos últimos dias, servidores do Inep – órgão responsável pelo Enem – denunciaram interferências político-ideológicas na elaboração do exame. Trinta e sete servidores pediram exoneração de seus cargos sob a justificativa de fragilidade técnica e administrativa na gestão máxima da autarquia, além de citarem situações em que sofreram assédio moral.
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