'Dilma será dificil de ser batida', diz revista britânica
A reportagem lembra que o apoio à presidente Dilma, que sofreu queda durante as manifestações de junho, voltou a crescer meses depois, chegando a 47%, contra 30% de seus dois principais futuros adversários (somados), o senador Aécio Neves, do PSDB, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB. O texto lembra também que a estratégia da maioria dos eleitores brasileiros é votar em quem está à frente nas pesquisas. Se atualmente favorece Dilma, o fato também pode ser um risco para a petista se um dos candidatos começar a avançar significativamente.
Segundo a The Economist, 'nenhum dos prováveis adversários de Dilma Rousseff está fazendo campanha a sério', sendo que o PSDB de Aécio Neves enfrenta ainda um grande problema no importante estado de São Paulo: é acusado de corrupção e superfaturamento em contratos públicos com os trens do Metrô e da CPTM. As denúncias vêm pouco tempo depois de milhões de brasileiros terem ido às ruas em protestos que começaram com o pedido de que fosse mantida a tarifa do transporte público e melhorada a qualidade nesse setor. Segundo a revista, 'o espírito de junho ainda está vivo'.
A verdade, de acordo com a revista britânica, é que as 14 milhões de famílias pobres beneficiárias do programa Bolsa Família são certamente apoiadoras de Dilma. Prova da força desse eleitorado foi o rumor, em maio, de que o programa iria acabar, causando muita confusão em cidades carentes do Nordeste. Outras iniciativas, como a importação de profissionais estrangeiros pelo programa Mais Médicos, foram altamente aprovadas pelas massas. 'Apesar da fome dos brasileiros por mudança, os adversários terão de convencer os eleitores de que muitas políticas permanecerão as mesmas, se um deles ganhar', conclui a publicação. (Do Portal 247)
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