Prazo para que material recolhido fosse analisado expirou no último dia 29.
Operação investiga envolvimento de executivos em esquema de corrupção.
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Operação Lava Jato na primeira instância, decidiu nesta segunda-feira (1º) ampliar por 15 dias o prazo para que a Polícia Federal conclua inquéritos que apuram a participação de seis empresas no esquema de superfaturamento e desvio de dinheiro de obras da Petrobras e pagamento de propina com parte do dinheiro dos contratos da estatal com empreiteiras.
Os inquéritos que tiveram os prazos extendidos são relacionados às empresas Camargo Corrêa, Engevix, Constran, Mendes Junior, Galvão Engenharia e OAS.
De acordo com a PF, o prazo para a conclusão dos inquéritos expirava no último dia 29 de novembro. Com o adiamento, a Polícia tem até o próximo dia 13 para entregar as conclusões à Justiça Federal.
Na decisão, Moro afirma que é "salutar" conceder mais tempo para que a PF analise o material apreendido, uma vez que novas provas foram colhidas pelos agentes no dia 14 do último mês, data em que a sétima fase da Operação Lava Jato foi deflagrada.
Apesar de conceder um prazo maior, o magistrado afirma no documento que as provas colhidas durante o processo, e que motivaram a prisão de 25 pessoas, já apontavam "provas de materialidade de crimes e indícios de autoria em relação a vários dos investigados".
Deflagrada no último dia 14, a sétima fase da operação teve como foco executivos e funcionários de nove grandes empreiteiras que mantêm contratos em um valor total de R$ 59 bilhões com a Petrobras. Parte desses contratos está sob investigação da Receita Federal, do MPF e da Polícia Federal.
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