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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Japonês vende mais. Mas o americano vence

21/05/2015 09:00


Quer conforto, status e um câmbio automático? Aqui estão os oito sedãs médios mais vendidos do país

O Corolla é o líder do segmento, sem nenhuma ameaça do segundo colocado, o Civic / Divulgação

Por: Leonardo Fortunatti
leonardof@diariosp.com.br
Há alguns anos, o Nissan Sentra tinha uma propaganda em que, um grupo de homens, já com mais de 40 anos, ficavam encantados com o novo sedã da marca e  o hino” Não tem cara de tiozão”.
O segmento dos sedãs médios é isso. Seu público, já mais maduro, está em busca de um carro maior, com mais status e itens de conforto, sem deixar um belo desenho para trás. 
Por isso, acabam dando prioridade para o câmbio automático. E, nesta seleção, estão os oito sedãs médios automáticos até R$ 80 mil mais vendidos. 
Lembra de mim?/ Antes dos SUVs, os sedãs eram os objetos de desejo de quem procurava um carro mais caro e que transmitisse maior valor. Com os novos utilitários esportivos, mudou um pouco. Dentro da Honda, por exemplo, o HR-V já tomou alguns  compradores do Civic.
De qualquer forma, ainda vendem bem. Principalmente o Toyota Corolla, que já entrou entre os mais vendidos do país algumas vezes. Sim, os japoneses dominam o segmento, com o Civic e Nissan Sentra completando as segunda e terceira colocações.  A fama do bom pós-venda e qualidade de produto garantem esta posição.
Lembra do Volkswagen Santana e Chevrolet Monza, nos anos 1990, circulando pelas ruas? Seus netos, Cruze e Jetta, representam bem a família e ficam logo atrás dos nipônicos, com a sua tradição, conforto e resistência. 
O Citroën C4 Lounge, que entrou no mercado discretamente, está procurando seu espaço. Sua aposta é oferecer equipamentos por um preço competitivo e acabamento superior aos concorrentes. De fato, é o que mais deixa os ocupantes confortáveis, tanto pelo espaço, quanto pelo acerto de suspensão. O mesmo acontece com o Renault Fluence.
Em oitavo lugar em vendas, o Ford Focus Sedan (situação que pode mudar com a nova geração chegando no segundo semestre deste ano). O motor 2.0 flex, com injeção direta de combustível, é o mais potente dos modelos de entrada. Os 178 cv só se comparam com as versões superiores do C4 Lounge, que usa um 1.6 turbo de 173 cv e com a versão Highline do Jetta, de 211 cv no 2.0 turbo. Mas, como já disse, são versões mais caras, já com preços próximos dos R$ 90 mil e R$ 100 mil, respectivamente.
Olhe as fichas técnicas e as dimensões de cada um. São bem parecidos, o que torna a decisão de compra mais difícil para quem preza pelo espaço interno e porta-malas. Em motor, idem, assim como as suas transmissões. 
A saída está em comparar equipamentos. Todos tem ar-condicionado, mas C4, Fluence, Sentra e Cruze tem divisão de zonas para motorista e passageiro, onde cada um escolhe a temperatura que mais lhe agradar.
Controle de tração e estabilidade está presente no Cruze e Focus desde as versões básicas. 
Na parte da conectividade, odos possuem som com Bluetooth e USB, algo básico hoje, principalmente pelo preço que você paga por eles.
E como, afinal, decidir por um ganhador que vai ocupar a vaga de sua garagem? Em um test drive. A melhor posição de dirigir é do Civic. Em desempenho, Focus. Conforto, a briga está entre Corolla e Sentra, e espaço interno, C4 Lounge, Cruze e Fluence. 
Para mim, entre as versões básicas com câmbio automático, o Chevrolet Cruze é o escolhido. Seu conjunto de motor, câmbio, espaço interno e conforto é o melhor, principalmente com a presença dos itens de segurança, extremamente importantes e que deviam ser mais valorizados pelas montadoras e você, o consumidor. Afinal, é a sua vida.

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