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O ministro Teori Zavascki (STF) determinou ontem a quebra de sigilo bancário e fiscal do senadorFernando Collor (PTB-AL) no período de 1º de janeiro de 2011 a 1º de abril de 2014.
O ministro atendeu a um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República para instruir o inquérito instaurado a fim de investigar a suposta participação do senador no escândalo da Petrobras.
Ele é suspeito de ter recebido cerca de R$ 3 milhões da BR-Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras que era dirigida até bem pouco pelo ex-senador cearense Sérgio Machado (PMDB), que teria sido indicado para o cargo pelo senador Renan Calheiros.
Em delação premiada, o doleiro Alberto Youssef afirmou que fez vários depósitos numa conta do petebista alagoano.
Agora, o que se pergunta é o seguinte: será que Collor autorizaria a entrada de dinheiro sujo em sua conta pessoal após ter sido derrubado da Presidência da República em 1992 acusado de corrupção. Só se fosse muito ingênuo. E seguramente não é.
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