“Quando eu era criança, meu pai precisava dos filhos trabalhando na roça e não me deixou estudar”, disse o atual vereador.
Pela lei brasileira, analfabetos não podem se candidatar em eleições. Mas como Antônio sabe assinar seu nome e copiar palavras, a Justiça Eleitoral autorizou sua candidatura. Mesmo com o analfabetismo, Antônio não encontrou dificuldades em sua gestão, pois possuía uma equipe de assessores que o ajudavam na leitura dos documentos.
Antônio foi eleito prefeito em 1992. Até aquele ano, o município de Quixaba tinha apenas escolas caindo aos pedaços e professoras sem diploma. Sua gestão trabalhou para que esse quadro mudasse, tendo um investimento de 37%, 12% a mais do que é exigido pelo piso constitucional, que é de 25%.
“Fiz tanto pela educação porque sempre senti na pele o quanto ela faz falta. Tem muito doutor por aí que não tem nem a metade da minha honestidade”, disse o ex-prefeito.
*Com informações da Agência Senado
Sem comentários:
Enviar um comentário