Os professores da Universidade Federal Rural de Perbambuco (UFRPE) entram em greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira. O Hospital Veteinário não realiza atendimentos mas, de acordo com técnicos da unidade de saúde, o local não funciona há mais de uma semana por falta de material e de verbas. Esta manhã, professores e técnicos fazem uma assembleia unificada às 10h para decidir as diretrizes da paralisação. Amanhã, os técnicos iniciam uma greve também por tempo indeterminado.
A paralisação dos professores foi votada em assembleia geral realizada na sexta-feira passada pela Associação dos Docentes (Aduferpe) simultaneamente nos campi do Recife, Serra Talhada e Garanhuns. A greve foi aprovada por 311 votos, com 44 votos contra e três abstenções. No bairro de Dois Irmãos, no Recife, a assembleia teve início às 15h30 e terminou por volta das 18h30, contando com a participação de estudantes e funcionários. Nesta sexta-feira, a associação está enviando um documento à reitora comunicando oficialmente a greve dos cerca de 1.500 professores da instituição.
A greve é uma mobilização contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que congela
investimentos por 20 anos independente da arrecadação da União e contra o Projeto de Lei Complementar 257 (PLP 257/16), que estabelece o Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal e medidas de estímulo ao reequilíbrio fiscal. De acordo com os servidores, as novas regras trazem a perda dos direitos trabalhistas e cortes nas áreas de educação e saúde.
Também ontem, os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aprovaram o indicativo de greve da categoria. A decisão foi votada em assembleia geral realizada no Clube Universitário e encerrada por volta das 13h. Na prática, a decisão significa que na próxima assembleia, já marcada para o dia 10 deste mês, os docentes poderão deflagrar uma greve por tempo indeterminado. De acordo com a Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe),
No dia 22 de outubro, os professores paralisaram as atividades por 24 horas em adesão à paralisação nacional em defesa da educação, do Sistema Único de Saúde (SUS) e dos direitos trabalhistas. O ato foi aprovado em assembleia e fez parte da mobilização das centrais sindicais contra a atual conjuntura política do país.
Fonte:DP.
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