Nordestino competente
Para parafrasear
De um jeito diferente
Quando ele diz sorrindo
Com semblante incandescente
Que as palmadas da mãe não dói metade
Das palmadas que a vida dá na gente.
Eu diria que
é melhor viver sozinho
Que a dois a
solidão acompanhada
Que uma cama
com dois sem ter nenhum
É um leito
vazio sem valer nada
Que a
verdade é a saída mais decente
E que a pior
verdade não dói metade
Que a
mentira e a falsidade dói na gente.
Amizade
verdadeira é quase amor
É um amor
sem sexo, bem diferente
Um amigo nos
defende na razão
Até mesmo,
em qualquer situação
Simplesmente
por ser amigo da gente
Um bofete de
um inimigo não dói metade
Que uma
ofensa que um amigo faz a gente.
Tempo de
campanha política
Não tem
preto, não tem pobre
Todo mundo é
igual
A rixa é da cabroeira
Políticos se abraçam e cheiram
Depois pisam
a própria gente
E o não do
opositor não dói metade
Do que o não,
de quem votamos diz a gente.
Rimando e rindo
nesta noite
Lembrei que
Geovane dizia a gente
A chapa iria torar no meio papai
Hoje eu vejo a tristeza dessa gente
Que um não
do adversário não dói metade
Do que o não, de quem votamos diz a gente.
Pelo menos
hoje eu agradeço a Deus
Os números
que confirmei
O eleito é
amigo irmão
Nunca me
decepcionei
O outro a
vida me deu
Nunca faltou
a minha gente
E hoje, um
não dele não dói metade
Dos
muitos que eu ouvi daquela gente.
Por Madalena França
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