quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
Thiago Norões e Aldo Guedes |
Depoimento prestado pelo ex-presidente do Conselho de Administração da Construtora Camargo Correa, Antônio Miguel Marques, à Polícia Federal de São Paulo, no âmbito do Inquérito nº 4005, que tramita no Supremo Tribunal Federal, no âmbito da Operação Lava Jato e que investiga o envolvimento do senador Fernando Bezerra Coelho e dos empresários João Carlos Lyra e Aldo Guedes Álvaro na cobrança de propina a empreiteiras para a campanha eleitoral do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ao governo do Estado, em 2010, revela o ex-presidente da Copergas e ex-sócio de Eduardo Campos, Aldo Guedes era o encarregado de fazer as cobranças das "doações não oficiais" correspondentes a percentual pelo valor dos contratos e que Algo Guedes, diferentemente de Eduardo, apresentava "um discurso 'rude' em sua maneira de falar."
Antônio Miguel Marques revela, ainda, que outro executivo da Camargo Correa, Dalton Avancini, noticiou ter se reunido com Aldo Guedes, num encontrou que reportou como "apreensivo e desagradável", em que foi por este cobrado para que a Camargo Correa pagasse, sob "ameaça de retaliação" uma doação não oficial. Soube, ainda, que a empresa não conseguira se desvencilhar das cobranças de Aldo Guedes e que cedera a suas investidas, sem saber, entretanto, precisar os valores pagos.
Leiam a íntegra do depoimento do executivo da Camargo Correa, apontada como tendo pago propina pelos contratos superfaturados em Abreu e Lima (Leia AQUI):
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