Longas filas, demora no atendimento, agências lotadas e clientes pelas calçadas. Tudo sido tem feito parte da rotina de atendimento bancário aos moradores de municípios do Agreste Setentrional. A série de assaltos com explosões às agências da região tem sobrecarregado outras praças. Atualmente, a agência do Banco do Brasil em Limoeiro recebe demandas de Passira, Salgadinho, Feira Nova, João Alfredo, Orobó e Machados. Em Bom Jardim, o Banco do Brasil atende com horário reduzido e a estrutura do prédio comprometida. Parte dessas cidades está sem atendimento bancário desde o mês de julho do ano passado quando foram alvos dos assaltantes. Com um número maior de clientes, as agências de Limoeiro ficam sem estrutura suficiente para atender com qualidade e segurança.
A situação fica ainda mais crítica quando é período de pagamento de aposentados e servidores públicos. A comerciária Cirleide Maria relatou que a situação se repete em outras agências e casas lotéricas da cidade. “É tanta da gente, é tanto do velhinho na calçada. Ficam ali no sol quente, sem atendimento, é uma tristeza. Esses dias uma senhora passou mal. É uma coisa séria, é pra sofrer mesmo na fila de banco”. Comerciantes dos municípios com agências fechadas reclamam do perigo em viajar com valores para depósito e ao mesmo tempo lamentam a queda no movimento, pois muitos moradores deixam as cidades para receber em outra e o dinheiro não volta para circular no mercado local. (Imagens | Redes Sociais)
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