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domingo, 2 de agosto de 2020

Quem não cuidou bem do seu, é do teu que vai cuidar?


Orobó festeja 100 anos de fé e tradição – Blog Ponto de VistaBlog Negócios & Informes : Promocional I Em Casinhas, Mário ...

Primeiro descreverei
O Orobó que é da gente
Povo de fé e coragem
A maioria decente.

Nossa terra é de paz
Povo, devoto da Conceição
A política era festiva
Com os Aguiar, Zé Francisco e Manoel João
Até chegar um casal
Que envenenou a nação.

Foram separando as famílias
Amigos, tios ,até irmãos
Desrespeitando as leis
Fazendo perseguição
E num caldeirão de ódio
Afogando a união.

Para enganar a nação
Com dinheiro federal
Exibem obras na mídia
E diz ser municipal
E os pesados impostos
Fazem o povo passar mal.

Faz obras e não tem remédio
Asfalta  toda cidade
E lá na Zona Rural
Estradas em calamidade
Diz que tudo está perfeito
E o povo em dificuldade.

Ai de quem se declarar
Contra o casal ditador
Que não terá mais sossego
Do gary ao professor
Democracia esquecida
Orobó tá um Cangasso
De lampião e Bonita.


Blogs invadidos e rackeados
A verdade é proibida
Até perfil de facebook
Está tudo dominado
Ou bate palmas à maldade
Ou será silenciado.

Merenda escolas não tem
Desde março que acabou
Também não se tem dentista
A fisioterapia parou
Desde novembro passado
Que o caos se instaurou.


Oh bela e jovem Casinhas
Bonita como ela só
Não deixe te tranformarem
Na Colônia de Orobó
Não percam a independência
Guerreiros, cabras da peste
Para se tornarem escravos
Da "duquesa" do Agreste.

Não queiram sentir na pele
O que nosso povo passou
Oito anos  sufocados
Pela força do Trator
Que derrubou até casa
De quem nele não votou.

Escute o que diz o povo
Do doutor ao agricultor
Duvido quem não sofreu
Repressão se não votou
Ou se não obeceu ,caladinho
As ordem do Ditador.

Tem até video na internet
Mostrando quem ele é
Mandando seu servidor
Pra um canto tomar café
Minha educação não permite
Aqui escrever pra tu
Mas pela rima és capaz
De entender o menu.

Casinhas já tem prefeito
Nascido do próprio chão
Quem não amou o que é seu
Não há de amar teu torrão
Segue lá com Camelinho
Ou com alguém do teu lugar
Que forrasteiros só querem
Teu lugar colonizar

Ninguém vai dizer eu vim
Tuas riquezas explorar
Cuidado com a previdência
São 19 milhões pra guardar
Quem não cuidou bem do seu
É do teu que vai cuidar?
A não ser que tu não queiras
Nunca mais se aposentar.

Autora: Madalena França
 Poetisa










E a duqueza do Agrete




























De janeiro a Dezembro
A Maria venerava.

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