► Ela tramou para derrubar o então presidente eleito Evo Morales
A ex-presidente interina da Bolívia, Jeanine Añez, 54 anos, foi condenada a 10 anos de prisão pela organização de um golpe de Estado que destituiu o então presidente eleito Evo Morales em 2019.
Añez está presa em La Paz há 15 meses. Ela e chefes militares começaram a ser julgados em fevereiro último por violação à Constituição da Bolívia.
A decisão da noite desta sexta-feira (10/06) é um duro recado aos pensamentos golpistas do presidente cessante Jair Bolsonaro (PL), do Brasil, que, segundo a crônica política, planeja não reconhecer a derrota nas urnas em outubro próximo.
De acordo com os principais institutos de pesquisas brasileiros, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto e pode vencer a disputa presidencial já no primeiro turno.
A ex-presidente interina da Bolívia, que assumiu após renúncia de Morales, foi condenada à prisão pelos crimes de genocídio, sedição e terrorismo. O Ministério Público havia pedido 15 anos, mas o judiciário fixou pena de 10 anos a Janine Añez.
O advogado Luiz Carlos Rocha, o Rochinha, um dos defensores do ex-presidente Lula comentou o fato boliviano:
– Esse é o destino de quem se arriscar na aventura de dar golpe no Brasil. Dar golpe pode até ser fácil, sustentá-lo são outros quinhentos. Golpistas, não imaginem que serão recebidos com aplausos e flores, como em 1964 – alertou Rochinha.
Postado por Madalena França
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