Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog
Em nota oficial divulgada, hoje, o Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) afirma que vê com grande preocupação o decreto de situação de emergência em saúde pública devido à superlotação de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e pediátrica no estado. Segundo a entidade, o aumento no número de internamentos, em virtude dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), é um problema de crise sanitária e, consequentemente, expõe um quadro de sucateamento da saúde pública, que vem se acumulando há anos, em Pernambuco.
Desde o início da gestão do atual governo, o Conselho tenta estreitar, sem sucesso, o diálogo junto ao executivo estadual. O objetivo é tentar contribuir com soluções para os diversos problemas que resultam, principalmente, na sobrecarga de trabalho para as equipes de saúde, impossibilitando um atendimento de qualidade para os pacientes.
“O Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco ressalta que o trabalho desenvolvido pelas equipes de enfermagem, diante de um cenário adverso, assim como ocorreu durante a pandemia, é exemplar e merece ser valorizado. A valorização da enfermagem também é uma estratégia de enfrentamento à situação sanitária que vivenciamos”, se posicionou, por nota, o Coren-PE.
Ainda de acordo com o comunicado, além do atual cenário de superlotação nas UTIs neonatal e pediátrica, o Conselho informa que nos últimos meses tem intensificado as cobranças em relação aos problemas de superlotação enfrentados em outras unidades de saúde. O Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM) é um deles. Sem uma solução administrativa para resolver o problema, o Conselho precisou acionar a Justiça Federal contra o Governo do Estado.
Postado por Madalena França via Magno Martins
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