Magno Martins
“A Mesa de Diálogos está aberta, mas não aceitamos propostas”. Foi assim que os deputados que compõem a Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de Pernambuco entenderam o recado do Governo do Pernambuco quando não encontraram espaço para dialogar e negociar sobre o Projeto de Lei Complementar 712/2023, que estipula o piso salarial dos profissionais da educação. Em uma reunião sem representantes do Poder Executivo nem dos parlamentares governistas que integram o colegiado, o texto foi rejeitado por unanimidade. O deputado Romero Albuquerque criticou a ausência dos colegas.
“Nenhum deputado dessa comissão foi procurado para um diálogo, embora tenhamos proposto debates e eu, particularmente, ter proposto a retirada do pedido de urgência da tramitação desse texto. Muito me preocupa a falta de diálogo ser uma prática recorrente, e considero uma falta de respeito com a categoria dos professores a ausência dos cinco deputados da base do governo”, Romero disparou.
A Comissão de Educação e Cultura é composta por dez parlamentares, sendo João Paulo (PT), Kaio Maniçoba (PP), Renato Antunes (PL) e Romero Albuquerque (União) os membros efetivos, e Dani Portela (PSOL), Izaías Régis (PSDB), Pastor Cleiton Collins (PP), Rosa Amorim (PT) e William Brígido (Republicanos), os suplentes. “Perdemos a oportunidade de fazer um grande debate sobre o mérito da proposta e fortalecer o diálogo entre os poderes, além da relação do Governo com as categorias que têm apontado certa intransigência. É preciso fazer esse alerta!”, disse o deputado.
Postado por Madalena França
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