Lula e Dilma foram padrinhos dos noivos
Da coluna de Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo
A festa, na noite de sábado (9), se transformou na maior concentração de autoridades já vista fora de Brasília em anos recentes. Lula e Dilma foram padrinhos dos noivos, de quem são pacientes. José Serra (PSDB) também. Nas primeiras filas se sentaram Geraldo Alckmin, com Lu Alckmin, e Fernando Haddad (PT) com Ana Estela. Ministros e secretários de Estado acompanharam a cerimônia.
Dentro do prédio, convidados formavam fila para fazer selfie com Lula e Dilma.
Eduardo Cunha (PMDB) chegou a ficar sozinho na mesa enquanto sua mulher, Cláudia, e três filhas do casal faziam fotos com a presidente Dilma. Diante da sugestão, feita a Cláudia, para que aconselhasse o marido a tratar melhor a presidente, a própria Dilma respondeu: "Ah, não estamos nessa, aqui hoje com a gente a conversa é outra!".
"Eduardo, se não trazem comida para você, que é presidente da Câmara dos Deputados, imagine para um mero ex-presidente da República", dizia Lula, fazendo piada na mesa que dividia com Dilma Rousseff, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL) no casamento do cardiologista Roberto Kalil Filho e da endocrinologista Claudia Cozer.
"Político, na frente de jornalista, só bebe vinho. Finalmente encontrei alguém para brindar com uísque", dizia Lula, erguendo o copo de Black Label em direção ao senador Omar Aziz (PSD-AM). Na festa foram servidos também champanhe Barons de Rothschild Brut e vinho tinto Chateau Lafite Monteil.
O parlamentar cochichou algo com o Lula. Que respondeu em voz alta: "Eu digo que o segundo mandato da Dilma ainda não começou. Ela está arrumando a casa. O Brasil é muito rico, forte, vai superar, vai deslanchar".
A coluna perguntou ao ex-presidente o que pensava do panelaço contra o programa do PT -- Lula foi uma das estrelas da peça publicitária. "Olha, eu não vi, eu não ouvi o panelaço. Eu estava no meu escritório, lá [na região do Ipiranga] não teve panelaço, em São Bernardo foi fraco. Eu não vou ser contra as pessoas que protestam. Mas eu acho que a gente tem que prestar atenção também nas pessoas que não protestam."
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